Em meio a uma crescente onda de ataques cibernéticos, a Presidência da República anunciou um investimento de R$ 4,8 milhões em soluções de segurança digital. Entre as medidas, está a aquisição de novos sistemas de firewall e equipamentos avançados, como o F5 Big IP R4800. Porém, a eficiência desse alto investimento levanta dúvidas, principalmente diante da persistente vulnerabilidade dos sistemas do governo, que sofreram sucessivos incidentes em 2023, afetando diversos ministérios.
O Planalto justifica o gasto como necessário, alegando que os novos sistemas são projetados para enfrentar ameaças sofisticadas, além de proporcionar treinamento especializado aos funcionários. No entanto, a frequência com que o governo recorre a soluções caras, sem resultados práticos visíveis, é motivo de preocupação para conservadores que defendem uma gestão mais eficiente dos recursos públicos. A constante dependência de tecnologias milionárias parece desviar a atenção de soluções mais simples e baratas que poderiam fortalecer a segurança digital sem onerar tanto os cofres públicos.
Ao final, a estratégia digital do governo pode parecer mais um reflexo da ineficiência que marca a esquerda em lidar com problemas práticos. O conservadorismo, sempre em defesa da austeridade e da responsabilidade fiscal, questiona se o verdadeiro problema não está no próprio governo, que falha em prevenir esses ataques antes de recorrer a medidas que, na superfície, parecem apenas paliativos.