O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 68% em janeiro de 2025, atingindo 133 km² de floresta destruída, um dos piores índices da série histórica. Mato Grosso lidera a devastação com 45% do total, seguido por Roraima e Pará, que somam juntos 88% da perda de vegetação. A degradação florestal também explodiu, alcançando 355 km², um aumento 21 vezes superior ao de 2024. Os números desmentem as promessas feitas pelo governo, que alardeou compromisso com a preservação ambiental.
A contradição fica ainda mais evidente às vésperas da COP30, evento no qual o Brasil deveria apresentar avanços na proteção da floresta. No entanto, a realidade escancara a ineficiência das políticas ambientais adotadas. A ministra do Meio Ambiente, que se coloca como defensora do bioma, agora se vê diante de um fracasso retumbante. Fiscalização falha e conivência com interesses ideológicos transformaram o discurso em mera retórica.
A oposição cobra medidas efetivas diante do agravamento da destruição ambiental. Enquanto o governo tenta justificar os dados alarmantes, a população assiste ao discurso vazio de sustentabilidade, contrastando com o aumento expressivo da degradação florestal. A falta de estratégias concretas apenas confirma o descaso com um dos patrimônios naturais mais importantes do mundo.
