O governo federal anunciou mudanças nas operações de empréstimo vinculadas ao saque-aniversário do FGTS, válidas a partir de 1º de novembro. O objetivo é redirecionar R$ 84,6 bilhões diretamente aos trabalhadores até 2030, recursos que antes ficavam retidos nos bancos.
O ministro Luiz Marinho classificou a modalidade como “armadilha”, afetando 13 milhões de trabalhadores com R$ 6,5 bilhões bloqueados. As novas normas estabelecem carência de 90 dias, permitem apenas uma operação por ano e limitam a cinco antecipações em 12 meses.
Cada saque poderá antecipar até R$ 500, com teto total de R$ 2.500 por ciclo. Entre 2020 e 2025, foram movimentados R$ 236 bilhões com 21,5 milhões de aderentes, correspondendo a 51% dos trabalhadores.