A anulação das condenações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e sua consequente candidatura à presidência em 2022 geraram uma polarização política sem precedentes. A vitória apertada de Lula, confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), intensificou a divisão nacional. Prometendo pacificar o país, Lula, entretanto, retomou o discurso de "nós contra eles", demonizando opositores e fomentando o conflito.
Os protestos pós-eleição, culminando nos eventos de 8 de janeiro de 2023, foram usados pelo governo para justificar prisões em massa e medidas autoritárias sob o pretexto de proteger a democracia. Especialistas denunciam essas ações como exageradas e politicamente motivadas, dado que os manifestantes não representavam uma ameaça real às instituições.
Enquanto isso, a economia brasileira enfrenta desafios severos: aumento do desemprego, inflação e pobreza. O governo Lula, apoiado por uma mídia tradicional simpática, não consegue esconder a realidade econômica e política deteriorada. Em 18 meses, Lula acumulou derrotas e críticas, com aliados distanciando-se e exigindo condições para manter o apoio.
A perspectiva é de maior dificuldade, com ações impopulares e um cenário político-econômico em declínio. A popularidade de Lula despenca, exceto no Nordeste, onde também começa a perder apoio. A crise é um reflexo do fracasso do lulopetismo em responder aos anseios do povo brasileiro, reafirmando a necessidade de uma guinada conservadora para resgatar o país.