O governo Lula anunciou o adiamento da liberação de R$ 15 bilhões em crédito para o Rio Grande do Sul, prevista agora para a próxima segunda-feira, dia 24. O ministro extraordinário para a Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, justificou o atraso devido à necessidade de ajustes no georreferenciamento das manchas de inundação, que determinam as áreas elegíveis para o crédito. Empresas localizadas nas zonas afetadas devem buscar uma das 40 instituições financeiras autorizadas, incluindo BRDE, Banrisul e Sicredi, para acessar os recursos do BNDES Emergencial.
A decisão, entretanto, gera incertezas e preocupa empresários que já enfrentam prejuízos econômicos e sociais causados por eventos climáticos extremos desde abril. As linhas de crédito, com taxas de juros entre 7% e 12% ao ano, são essenciais para a compra de máquinas, reconstrução de instalações e capital de giro, com um limite de até R$ 400 milhões por cliente. O adiamento e a reavaliação dos critérios de liberação de crédito evidenciam uma gestão que deixa a desejar na pronta resposta às necessidades urgentes do setor produtivo gaúcho, agravando ainda mais a situação das empresas afetadas.