O recente bloqueio de R$ 15 bilhões no orçamento federal, que cortou R$ 2,2 bilhões de programas vitais como o Farmácia Popular e o Auxílio Gás, é um sinal claro de que a austeridade tem sua face mais dura. O Ministério da Saúde foi severamente impactado, com R$ 1,7 bilhões a menos no Farmácia Popular, um corte que representa 30% do orçamento original. A promessa de expandir o programa para novos tratamentos fica em risco, em um momento em que a população ainda enfrenta desafios econômicos significativos.
Por sua vez, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também sofreu com um corte de R$ 580 milhões no Auxílio Gás. Apesar de uma pasta com um orçamento de R$ 46 bilhões, a redução levanta questões sobre a capacidade de atender às necessidades básicas da população mais vulnerável. A justificativa do governo Lula para os cortes, alegando a necessidade de equilibrar as contas públicas, ignora o impacto social dessas medidas, mostrando uma preocupante insensibilidade frente à crise econômica que muitos brasileiros ainda enfrentam.