Governo Lula aposta em judicialização para manter aumento do IOF

Secretário da Fazenda nega caráter arrecadatório, mas impasse entre Executivo e Congresso persiste

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Governo Lula aposta em judicialização para manter aumento do IOF
Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O governo Lula seguirá no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mesmo após a derrubada da medida pelo Congresso. Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, afirmou que o reajuste não tem “fins arrecadatórios”, embora reconheça que gera receita. A decisão do ministro Alexandre de Moraes suspendeu os decretos que elevaram o IOF e marcou audiência de conciliação para 15 de julho.

O aumento, previsto para arrecadar cerca de R$ 20 bilhões em 2025, foi fortemente rejeitado por parlamentares, com a Câmara derrubando o decreto por ampla maioria.

A divergência reflete o choque entre o governo, que busca reforçar a receita para evitar maiores cortes orçamentários, e o Congresso, que acusa a medida de ter finalidade exclusivamente fiscal. A disputa segue em aberto, com o STF no centro do embate.