Durante a campanha de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva vendeu a ilusão de um governo transparente, acusando seu antecessor de abusar do sigilo de 100 anos. No entanto, ao assumir o poder, a realidade desmentiu seu discurso. Apenas entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, o governo Lula registrou 3.210 pedidos de acesso à informação negados sob alegação de conterem dados pessoais, um aumento de 8,4% em relação à gestão anterior. O que antes era duramente criticado tornou-se prática comum e ampliada sob seu comando.
Além das negativas de informação, a administração atual insiste no mesmo argumento usado por Bolsonaro: que os sigilos protegem a segurança do presidente. No entanto, enquanto fazia campanha, Lula jurava que sua gestão eliminaria qualquer tipo de restrição ao acesso de dados públicos. Agora, tenta justificar o injustificável, enquanto mantém cifras milionárias em gastos oficiais longe dos olhos do contribuinte.
A hipocrisia salta aos olhos. O governo que prometeu transparência se mostra ainda mais fechado, repetindo o modelo que tanto atacou e elevando a censura sobre informações sensíveis. Enquanto isso, a população segue sem acesso à verdade sobre os gastos e decisões do Palácio do Planalto.
