O presidente Lula entregou posições estratégicas na Presidência, no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e no Incra ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em uma tentativa falha de apaziguar o grupo, que intensificou suas ações de invasão de terras, Lula agora promoveu a criação do “Comitê Permanente de Construção da Paz no Campo”, onde o MST terá um assento garantido.
O novo comitê exclui entidades representativas do agronegócio, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Esse movimento revela um alinhamento claro do governo e do PT com o MST e uma ação contra leis estaduais que penalizam invasões, destacando uma agenda política que parece privilegiar movimentos sem-terra em detrimento do setor produtivo.
A criação do comitê, que inclui também grupos favoráveis à invasão de terras, marca uma tentativa de Lula de manter a influência do MST, enquanto ignora as preocupações e contribuições do agronegócio para a economia nacional.