Desde janeiro de 2023, o governo federal ampliou em 9% os gastos com cartões corporativos em comparação com os dois primeiros anos da gestão anterior. Em 2024, as despesas somaram R$ 14,7 milhões, segundo "O Globo". Embora tenha ocorrido uma redução em relação ao ano anterior devido à diminuição de viagens internacionais, o montante levanta questionamentos sobre a prioridade no uso dos recursos públicos.
O aumento no número de documentos sob sigilo também gera controvérsias. Em 2024, foram registrados 3,2 mil documentos com restrição de acesso, 8,4% a mais que no governo anterior. Entre as informações bloqueadas estão visitas à primeira-dama, Janja da Silva, e a lista de militares presentes nos atos de 8 de janeiro. Apesar da promessa de maior transparência, decisões como essas têm suscitado críticas sobre a gestão e a proteção de interesses públicos.
Especialistas apontam que a ampliação dos sigilos compromete o compromisso com a transparência, especialmente em temas de interesse coletivo. Enquanto a Controladoria-Geral da União propõe alterações para extinguir sigilos prolongados, a gestão atual enfrenta crescentes questionamentos sobre práticas que, ao invés de fortalecer a confiança na administração, ampliam a percepção de falta de clareza nas decisões governamentais.