O vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) denunciando fraudes no INSS, que alcançou mais de 100 milhões de visualizações, gerou uma postura estratégica do governo Lula, que preferiu não responder diretamente. A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) optou por não entrar no confronto, evitando comparações com o “gabinete do ódio” do governo Bolsonaro. A defesa do governo se concentrou em atribuir as falhas à gestão anterior, prometendo atuar para corrigir as distorções.
Enquanto o governo manteve um silêncio oficial, a base aliada foi orientada a rebater as acusações nas redes sociais. No entanto, as respostas da base, como as tentativas de Lindbergh Farias (PT-RJ) e André Janones (Avante-MG), não conseguiram alcançar o impacto do vídeo de Nikolas. A falta de uma resposta direta permitiu que o deputado controlasse a narrativa, trazendo à tona um tema delicado e ampliando o foco sobre o governo.
