A recente exoneração de Luzia Cantal, ouvidora do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, expõe mais uma vez o caos na gestão do governo de esquerda. A demissão veio logo após o escândalo envolvendo o ex-ministro Silvio Almeida, afastado devido a acusações graves de assédio sexual. A cada nova denúncia, o governo petista revela seu despreparo moral e administrativo, incapaz de garantir a integridade dentro de suas próprias pastas.
Cantal, uma das principais auxiliares de Almeida, tinha como função central examinar e encaminhar denúncias de violações de direitos humanos. A ironia desse episódio não passa despercebida: quem deveria proteger direitos foi cercado por acusações que minam a credibilidade de toda a estrutura. A mudança, no entanto, não parece resolver o problema, pois a substituição de figuras-chave apenas agrava a sensação de instabilidade.
O governo Lula, com suas recorrentes crises internas e falta de liderança forte, continua a exibir a falência moral típica dos partidos de esquerda. A troca de nomes no alto escalão não resolve as falhas sistêmicas que caracterizam gestões progressistas, deixando o Brasil refém de uma política marcada por escândalos e incompetência.