O governo Lula assinou um acordo com professores de universidades e institutos federais, encerrando uma greve de quase dois meses. O acordo, semelhante ao de Dilma Rousseff, terá um impacto fiscal de R$ 6,2 bilhões em dois anos. Os reajustes variam de 13,3% a 31,2% entre 2025 e 2026, sem aumentos para 2024, preocupando setores que questionam a responsabilidade fiscal do governo.
A Federação de Sindicatos de Professores (Proifes) celebrou o acordo, que promete reajustes significativos para a carreira docente. No entanto, críticos destacam que a medida pode agravar a situação econômica do país, pressionando ainda mais o orçamento público. O secretário de Relações do Trabalho, José Lopez Feijóo, afirmou que o governo atingiu seu limite nas negociações, indicando a falta de margem para ajustes futuros.
Os reajustes são divididos em duas parcelas: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Com o aumento de 9% em 2023, os docentes terão uma valorização total de cerca de 28,2% até 2026. No entanto, a preocupação com a sustentabilidade fiscal dessas medidas permanece, evidenciando os desafios que o governo enfrentará para equilibrar as contas públicas.