Em uma postura conivente, o assessor especial Celso Amorim, enviado pelo presidente Lula à Venezuela, afirmou que o governo brasileiro aguarda os “dados necessários” para se pronunciar sobre o resultado das eleições presidenciais que apontaram a vitória de Nicolás Maduro. A afirmação de que a falta de transparência "incomoda" contrasta com a gravidade das denúncias de fraude. "Eu ainda estou me informando", disse Amorim, suavizando a situação e demonstrando a condescendência do governo petista com regimes autoritários.
A demora em reconhecer a vitória de Maduro, apesar das claras evidências de manipulação, reforça a afinidade ideológica do governo brasileiro com a esquerda autoritária. Enquanto representantes dos EUA e da Europa exigem transparência e contestam os resultados, Lula e seu assessor preferem relativizar a situação, mostrando a falta de compromisso com a democracia e os direitos humanos. A oposição venezuelana, que luta por justiça e transparência, fica desamparada diante da cumplicidade velada de um governo que deveria ser exemplo de integridade e liberdade.