O governo federal editou um decreto que impõe severas restrições ao uso da força policial no Brasil, sob a alegação de “regulamentar” ações de segurança. As novas diretrizes limitam o uso de armas de fogo a situações extremas, proibindo disparos contra fugitivos desarmados ou veículos que desrespeitem bloqueios policiais, salvo risco evidente de morte. Em um país assolado pela violência, a medida é vista como uma cortina de fumaça ideológica, que fragiliza a segurança pública e protege mais os criminosos do que os cidadãos.
Entre as exigências, está a obrigatoriedade de treinamentos anuais focados em armamentos de menor potencial ofensivo. Além disso, um Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, centralizado em Brasília, será responsável por fiscalizar as normas e condicionar a liberação de recursos federais ao seu cumprimento. Essa ingerência mina a autonomia dos estados e força as polícias locais a se curvarem à agenda federal, ignorando a realidade do combate ao crime em áreas críticas.
Especialistas alertam para os graves impactos dessa política, que pode enfraquecer o enfrentamento ao crime organizado, deixando policiais ainda mais expostos e a sociedade desprotegida. A medida, repleta de intenções políticas, reflete a desconexão do governo com a realidade das ruas, priorizando uma narrativa ideológica em detrimento da segurança da população.