A gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta críticas pela decisão de manter em segredo informações sobre mais de 30 pesquisas de opinião encomendadas desde 2022. Embora essas pesquisas tenham custado R$ 13 milhões aos cofres públicos, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) e a Controladoria-Geral da União (CGU) negaram a divulgação dos dados, alegando que isso poderia distorcer a percepção pública e impactar políticas ainda em desenvolvimento.
A justificativa da Secom é de que a transparência solicitada é “desarrazoada”, referindo-se a uma portaria de 2023 que restringe o acesso a informações sensíveis. A CGU argumenta que os dados das pesquisas não são “dados frios”, mas sim peças-chave para a formulação de futuras decisões governamentais.
Enquanto isso, o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), contratado para realizar as pesquisas, encerrou seu contrato em abril de 2024, sem que a população tenha acesso ao conteúdo das avaliações realizadas. A falta de transparência nesse processo levanta preocupações sobre a verdadeira intenção por trás do sigilo governamental.