O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta quinta-feira (24) que o governo estuda uma série de medidas para tentar mitigar os impactos do tarifaço imposto pelos EUA, que entrará em vigor em 1º de agosto.
Entre as promessas, está uma linha de crédito às empresas prejudicadas, mas o pacote ainda carece de aprovação do presidente Lula, que avalia a “conveniência” da proposta.
Sem detalhes, Haddad afirmou que o “papel técnico está feito”, mas que a decisão é política. A insegurança jurídica preocupa empresas brasileiras e americanas, já que contratos firmados antes da taxação estão ameaçados.
O governo recorreu à OMC, enquanto a orientação oficial é que as empresas busquem respaldo na Justiça dos EUA. “Os contratos não estão sendo respeitados”, disse Haddad, citando a Embraer e exportadoras de suco. O governo, porém, ainda patina na efetividade.