O governo, através da Fiocruz, lançou um edital de R$ 4,4 milhões para fomentar a “economia do axé” e a agroecologia dos povos de matriz africana. A iniciativa, no entanto, gerou críticas por afastar-se dos objetivos tradicionais da Fiocruz, uma instituição historicamente voltada à pesquisa científica e à saúde. Em vez de promover inovação e avanços científicos, os recursos estão sendo direcionados a projetos culturais e religiosos, distantes do campo da saúde pública.
A ausência de termos como "ciência" e "pesquisa" no edital levantou questionamentos sobre a real prioridade da Fiocruz. Um dos projetos selecionados, por exemplo, envolve a capacitação de mulheres na produção de doces religiosos, gerando críticas sobre o desvio de verbas públicas para iniciativas que flertam com o misticismo, enquanto áreas fundamentais como a saúde ficam à margem.