Lula, ao ordenar a retirada da comitiva brasileira da Assembleia Geral da ONU durante o discurso do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, demonstrou, mais uma vez, seu alinhamento às pautas da esquerda global e seu distanciamento das democracias ocidentais. A ação, em clara demonstração de apoio à Palestina, fortalece narrativas que desconsideram a luta legítima de Israel contra o terrorismo de grupos extremistas e genocidas como Hamas e Hezbollah.
Essa atitude não é apenas simbólica; é uma reiteração do posicionamento de Lula ao lado de regimes que, há décadas, promovem opressão, mortes e muita violência. A retirada silenciosa foi seguida por outras delegações árabes que também comungam com países genocidas, numa manobra que enfraquece a posição do Brasil no cenário geopolítico e legitima a expansão de forças autoritárias. Netanyahu, em seu discurso, reafirmou a força militar de Israel, declarando que “não há nenhum lugar no Irã que Israel não possa alcançar”.
Ao adotar essa postura, o governo brasileiro coloca o país numa rota de colisão com aliados históricos e democracias sólidas, ao mesmo tempo em que se alinha a causas que enfraquecem a paz e a estabilidade no Oriente Médio.