O governo de Luiz Inácio Lula da Silva mira mais uma vez os direitos dos trabalhadores ao anunciar o fim do saque-aniversário do FGTS, uma medida criada para oferecer flexibilidade ao trabalhador. Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a proposta será enviada ao Congresso logo após as eleições, substituindo o saque por uma ampliação no crédito consignado.
Mais de 9 milhões de brasileiros, que aderiram voluntariamente ao saque-aniversário, foram impedidos de acessar seus recursos ao serem demitidos, retendo cerca de R$ 5 bilhões. A esquerda agora propõe, de forma perigosa, facilitar o endividamento da classe trabalhadora com mais crédito consignado, ignorando a necessidade de liquidez.
Essa mudança, articulada pelo Palácio do Planalto, não representa avanço, mas sim retrocesso. O trabalhador perde o controle sobre seus próprios recursos e é incentivado a se endividar, algo típico da mentalidade de governos que preferem o cidadão dependente do Estado.