O governo enviou ao Congresso um projeto de lei que destina R$ 4 bilhões às companhias aéreas brasileiras em crise. O valor, retirado do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), é voltado para manutenção de aeronaves, compra de combustíveis e aporte de capital, sem impacto na meta fiscal. A operação será conduzida pelo BNDES, com foco em empresas como Gol, Latam e Azul, todas enfrentando desafios desde a pandemia.
Embora o plano tenha apoio de lideranças políticas, como Arthur Lira, sua tramitação acelerada no Congresso já desperta preocupações. Especialistas criticam o uso do fundo público para socorrer empresas privadas, argumentando que medidas como essa podem aumentar o descontrole financeiro sem uma devida contrapartida.
O projeto inclui ainda subsídios ao querosene de aviação em aeroportos da Amazônia Legal. Diante do cenário atual, o debate sobre a intervenção estatal no setor aéreo promete trazer à tona questões fundamentais sobre a sustentabilidade financeira e o papel do governo na economia.