O ministro Fernando Haddad afirmou que não existe qualquer intenção de privatizar os Correios, mesmo diante do prejuízo de R$ 4,25 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025. A declaração, dada à GloboNews, ignora uma década de resultados negativos e o colapso crescente da estatal, retirada do Plano de Desestatização logo no início da atual gestão.
Enquanto o governo tenta um empréstimo de R$ 20 bilhões junto ao Tesouro, a direção da empresa prepara um plano de demissão voluntária que mira 10 mil funcionários. O movimento revela a profunda incapacidade administrativa que se arrasta desde que a estatal foi blindada de reformas estruturais.
O TCU realiza uma força-tarefa para avaliar a situação dos Correios e de outras estatais em crise, como a Casa da Moeda e companhias de docas. Mesmo assim, o governo insiste em manter o modelo que levou ao rombo histórico — uma escolha custosa para o contribuinte.
