O governo Milei anunciou o cancelamento da aposentadoria e da pensão de viúva da ex-presidente Cristina Kirchner, dias após sua condenação por corrupção ser confirmada pela Justiça. Os benefícios, que somavam R$ 126 mil mensais, foram classificados pelo porta-voz da Casa Rosada como “privilégios indevidos”. Kirchner continuará recebendo apenas valores regulares da previdência. A decisão reflete o compromisso do governo com a eliminação de regalias e o combate à má gestão pública.
Cristina Kirchner, condenada por "administração fraudulenta" em um esquema bilionário, criticou a medida, alegando perseguição política. Em rede social, acusou Milei de agir como um “ditadorzinho” e de se aliar ao que chamou de “máfia judicial”. Para ela, o corte extrapola as funções presidenciais e ignora o caráter democrático das pensões a ex-chefes de Estado.
A medida intensificou a polarização no país. Para aliados de Milei, é um marco na luta contra os privilégios políticos e um passo rumo à moralização institucional. Já setores alinhados a Kirchner apontam a ação como mais um episódio de perseguição política, aprofundando a divisão na sociedade argentina.