Em uma tentativa desesperada de conter a inflação dos alimentos, integrantes do governo Lula voltaram a discutir a taxação das exportações do agronegócio, numa medida que escancara o despreparo e o desprezo pela maior locomotiva econômica do país. Enquanto a incompetência em gerir políticas agrícolas afunda a produção de alimentos básicos, como arroz e feijão, o governo busca no agro um bode expiatório para mascarar seu fracasso.
A proposta absurda, rejeitada até por membros do próprio partido, ignora exemplos como o desastre argentino sob Cristina Kirchner, quando taxações afundaram a produção e dispararam a pobreza. Enquanto isso, o presidente argentino Javier Milei dá uma aula de gestão ao reduzir impostos sobre exportações para estimular o setor. Já o governo brasileiro, ao invés de fortalecer o agro, prefere impor medidas que podem levar produtores a abandonar suas atividades, ampliando o caos na oferta de alimentos.
Com um histórico de hostilidade ao agronegócio, o governo Lula mostra que prefere sacrificar o setor que sustenta a economia nacional a reconhecer sua própria ineficiência. A política de confronto ao agro não resolve a inflação e ainda ameaça a segurança alimentar, provando que o verdadeiro problema não está nas exportações, mas sim no Palácio do Planalto.