Após a derrubada da Medida Provisória do IOF pela Câmara, o governo decidiu retaliar os partidos que votaram contra. Um novo “pente-fino” foi anunciado, mirando cargos ocupados por indicações do Centrão, especialmente em órgãos estratégicos. Já foram demitidos sete nomes ligados ao PP, PL, PSD e MDB, com trocas em superintendências da Caixa, Agricultura e DNIT.
As exonerações atingiram os estados do Paraná, Maranhão, Pará e Minas Gerais — onde o PSD votou em peso contra o governo.
O líder do Executivo na Câmara, José Guimarães, declarou que Gleisi Hoffmann vai “meter a faca” nas indicações, e que os principais alvos serão vice-presidentes da Caixa. O episódio reforça o uso da máquina pública como ferramenta de pressão política.