Governo quer criar empresa espacial brasileira e militares sugerem parceria com Musk

Projeto de nova estatal aeroespacial suscita debates sobre interesses estratégicos

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Governo quer criar empresa espacial brasileira e militares sugerem parceria com Musk
Empresa especial de Lula, a Alada, será instalada na Base de Alcântara.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O projeto de criação da empresa pública Alada, que visa desenvolver a Base de Alcântara como polo de lançamentos espaciais, levanta questionamentos sobre a viabilidade e os impactos de uma nova estatal no setor. A proposta, conduzida pela Força Aérea Brasileira, busca atrair investimentos de gigantes do setor, como SpaceX, Virgin Galactic e Blue Origin, posicionando o Brasil como concorrente em lançamentos próximos à linha do Equador, onde há economia de combustível. No entanto, a politização e as rixas ideológicas podem travar o progresso.

A resistência do governo atual em dialogar com figuras influentes, como Elon Musk, pode dificultar parcerias estratégicas, uma vez que há divergências entre os valores defendidos pelo empresário e as pautas adotadas pelo presidente. A postura contrária ao desenvolvimento de relações com outros países tecnologicamente avançados, como a Ucrânia, também tem prejudicado a exploração do potencial aeroespacial brasileiro, bloqueando o acesso a tecnologia e cooperação internacional.

Mesmo com a possível aprovação da Alada, analistas apontam que o progresso da estatal deve enfrentar barreiras, não apenas pela complexidade do setor, mas também pelas restrições ideológicas que têm ditado os rumos da política externa.