Governo recua em parte do aumento do IOF após pressão de bancos e Congresso

Ministro Haddad sinaliza revisão do decreto que elevou tributos sobre crédito, câmbio e previdência privada

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Governo recua em parte do aumento do IOF após pressão de bancos e Congresso
EBC

Após forte reação do mercado e do Congresso, o governo recuou de forma parcial sobre o aumento do IOF. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com presidentes de grandes bancos nesta quarta-feira (28) para discutir o Decreto nº 12.466/2025, que elevou tributos sobre operações financeiras. O secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, afirmou que as propostas dos banqueiros foram “legítimas e racionais” e serão analisadas.

A medida publicada na semana passada gerou reações imediatas: mais de 20 projetos já foram protocolados para tentar barrar o decreto. A cobrança sobre aplicações no exterior, uma das partes mais impopulares, foi retirada em menos de 24 horas. Mas os demais pontos seguem em vigor, com impacto direto sobre crédito, consumo e inflação.

A oposição e até aliados do governo cobram mudanças mais amplas. “Todos estão dispostos a discutir alternativas se fizermos os estudos necessários”, disse Durigan. Enquanto isso, o cenário segue instável, e o mercado observa com cautela os próximos passos do Planalto.