A recente ofensiva do Irã contra Israel, com o lançamento de cerca de 200 mísseis, intensificou o conflito já existente na região. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi direto ao classificar o ataque como um "grande erro" do regime iraniano, prometendo uma resposta enérgica. A posição firme de Israel é crucial para conter as ameaças crescentes, que não se limitam ao Irã, mas incluem o Hamas, Hezbollah e outros grupos radicais apoiados por Teerã.
A guerra de Israel não se restringe mais a um único fronte. Enfrentando inimigos em sete direções, o país combate diretamente em Gaza, sul do Líbano e Síria, enquanto mantém bombardeios em territórios mais distantes. O apoio logístico e de inteligência dos Estados Unidos deverá reforçar a posição israelense, aumentando a pressão sobre o regime iraniano.
O conflito, porém, transcende a disputa militar. As possíveis sanções ao petróleo iraniano e os impactos nos mercados globais de energia podem ser devastadores, afetando diretamente a economia mundial, além de arrastar outras potências para o epicentro dessa disputa.