O presidente da Guiana, Irfaan Ali, denunciou na Assembleia da ONU que a Venezuela ignora ordens do Tribunal Internacional de Justiça sobre a região do Essequibo, que corresponde a dois terços do território guianense. "Se um pequeno Estado pode ser violado, que proteção resta?", questionou Ali, ressaltando a ameaça à soberania do país.
Maduro promulgou lei criando uma região venezuelana dentro do território guianense. A Guiana vê a medida como uma clara violação de sua integridade territorial, enquanto a Venezuela chama a área de “zona de recuperação” em mapas oficiais.
A região, rica em recursos petrolíferos explorados há décadas, torna a disputa ainda mais sensível. A Guiana busca apoio internacional e cumprimento das decisões jurídicas para proteger seus direitos e impedir ações unilaterais de Caracas.