Laboratório chinês analisa cepa de vírus que ataca cérebro de ratos: ‘mortalidade 100%’

Taxa de óbito em roedores infectados foi 'surpreendentemente' rápida, com a morte ocorrendo em apenas oito dias

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Laboratório chinês analisa cepa de vírus que ataca cérebro de ratos: ‘mortalidade 100%’
Imagem rede social / X

Uma descoberta alarmante surgiu de Pequim, conforme relatado pelo jornal americano New York Post. Cientistas chineses exploraram uma variante mutante de vírus, denominada GX_P2V, que mostrou ser letal em 100% dos casos em ratos “humanizados”. Estes roedores foram geneticamente modificados para possuir uma composição genética semelhante à humana. O estudo revela que o GX_P2V atacou com voracidade os cérebros dos ratos, levantando sérias preocupações sobre o potencial de risco para os seres humanos.

“A pasta integra o Ministério da Justiça e tem sido uma das mais criticadas na atualidade, pois é a área do governo Lula mais reprovada pelos brasileiros nas pesquisas de opinião. Entre outras missões difíceis, ele será o encarregado de comandar o combate às organizações criminosas."

Os ratos infectados com o GX_P2V sucumbiram em apenas oito dias, uma velocidade de mortalidade que os pesquisadores consideraram “surpreendentemente” rápida. A infecção comprometeu órgãos vitais, incluindo pulmões, ossos, olhos, traqueias e cérebros. Nos últimos dias de vida, os sintomas agravaram-se rapidamente, culminando em perda de peso acelerada, postura curvada, movimentos lentos e olhos completamente brancos.

Embora este estudo seja o primeiro a relatar uma taxa de mortalidade de 100% em ratos com um vírus relacionado à Covid-19, ainda não há conclusões definitivas sobre o impacto dessa variante em humanos. Esta incerteza é motivo de grande preocupação, dada a gravidade potencial do GX_P2V.

As reações da comunidade científica internacional foram imediatas e críticas. François Balloux, da University College London, descreveu a pesquisa como “terrível” e “cientificamente totalmente inútil”. “Não vejo nada de vago interesse que possa ser aprendido com a infecção forçada de uma raça estranha de ratos humanizados com um vírus aleatório. Por outro lado, pude ver quantas coisas podem dar errado”.

Balloux também levantou preocupações sobre as práticas de biossegurança na pesquisa, comparando-a às investigações em Wuhan que presumivelmente deram origem à pandemia de Covid-19. Essa comparação suscita questões sobre a responsabilidade e a ética na pesquisa viral, especialmente em relação a patógenos potencialmente pandêmicos.

Richard H. Ebright, da Rutgers University, e Gennadi Glinsky, de Stanford, ecoaram essas preocupações, alertando para a necessidade de interromper tais práticas antes que seja tarde demais.

Quanto à origem do Sars-CoV-2, a investigação da OMS ainda está em andamento, com teorias que vão desde uma transmissão natural a uma possível contaminação laboratorial.

Este cenário reafirma a necessidade de vigilância e transparência na pesquisa científica, especialmente quando se trata de vírus com potencial pandêmico. A comunidade internacional deve unir-se em busca de protocolos rigorosos de segurança para prevenir futuras crises sanitárias. A pesquisa sobre o GX_P2V destaca não apenas os avanços da ciência, mas também os seus perigos latentes, exigindo uma abordagem cautelosa e responsável no campo da virologia.