O governo apresentou um pacote fiscal que inclui a fixação de idade mínima para aposentadoria de militares, cortes em benefícios de servidores públicos e maior controle sobre pensões. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “essas mudanças são justas e necessárias”. Além disso, a tributação de lucros acima de R$ 50 mil integra as medidas voltadas ao combate de privilégios, prometendo uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos.
A ampliação da isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil foi confirmada, destacando-se como ponto positivo do pacote. Haddad defendeu a combinação de ajustes fiscais com "responsabilidade e justiça social", mas as restrições a direitos de militares e servidores geram questionamentos quanto à viabilidade prática e ao impacto nas categorias afetadas.
O pacote enfatiza o equilíbrio das contas públicas e a sustentabilidade fiscal, embora dependa de apoio político e da aceitação das mudanças pela sociedade. A medida requer um olhar atento para evitar descompassos na gestão dos recursos públicos.