Haddad minimiza impacto de prisão de Bolsonaro

Ministro da Fazenda compara situação a Lula e evita debater repercussões sociais

· 1 minuto de leitura
Haddad minimiza impacto de prisão de Bolsonaro
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a eventual prisão preventiva de Jair Bolsonaro não causará convulsão social, comparando o cenário à prisão do presidente Lula.

Segundo Haddad, a população respeitará as instituições e não haverá mobilização contra o Judiciário.

Haddad também comentou sobre emendas parlamentares, classificando o modelo que movimenta mais de R$ 50 bilhões como “armadilha” legal, cuja solução dependeria apenas do Judiciário. Sobre a CPMI do INSS, chamou a fraude de “grotesca” e defendeu punição exemplar aos responsáveis.

Ainda, criticou o mercado de apostas on-line, diferenciando-o de cassinos físicos, e defendeu a regulamentação como forma de garantir arrecadação de impostos para a saúde.

O ministro manteve postura cautelosa, evitando comentar efeitos políticos diretos da prisão de Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto e terá julgamento do “núcleo 1” em 2 de setembro.