O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a eventual prisão preventiva de Jair Bolsonaro não causará convulsão social, comparando o cenário à prisão do presidente Lula.
Segundo Haddad, a população respeitará as instituições e não haverá mobilização contra o Judiciário.
Haddad também comentou sobre emendas parlamentares, classificando o modelo que movimenta mais de R$ 50 bilhões como “armadilha” legal, cuja solução dependeria apenas do Judiciário. Sobre a CPMI do INSS, chamou a fraude de “grotesca” e defendeu punição exemplar aos responsáveis.
Ainda, criticou o mercado de apostas on-line, diferenciando-o de cassinos físicos, e defendeu a regulamentação como forma de garantir arrecadação de impostos para a saúde.
O ministro manteve postura cautelosa, evitando comentar efeitos políticos diretos da prisão de Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto e terá julgamento do “núcleo 1” em 2 de setembro.