O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a responsabilidade de resolver o impasse sobre a desoneração da folha de pagamento agora cabe ao Senado, com o prazo do Supremo Tribunal Federal (STF) prestes a expirar. Haddad ressaltou a necessidade de encontrar uma compensação para evitar a reoneração, destacando: “Esta é uma decisão deles. O prazo estipulado pelo Supremo está prestes a expirar. O presidente reiterou que devemos garantir uma compensação, caso contrário, retornaremos à reoneração”.
No Congresso, as discussões continuam para resolver o impasse envolvendo a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. O Senado rejeitou a proposta da equipe econômica de cortar R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias e aumentar a alíquota da contribuição social sobre o lucro líquido das empresas. O senador Jaques Wagner afirmou que só considerará um aumento de imposto se outras formas de compensação não forem suficientes. A desoneração é crucial para a competitividade e manutenção de empregos, mas a compensação fiscal necessária gerou um debate sobre como balancear essas demandas sem comprometer as finanças públicas.