O grupo terrorista Hamas elogiou Hannah Einbinder por gritar “Palestina Livre” durante o Emmy Awards, mas censurou os ombros expostos da atriz judia no vídeo compartilhado pela Quds News Network.
A publicação borrava o torso de Einbinder, aplicando seu rígido “código de modéstia” mesmo em quem demonstrava apoio ao grupo.
Einbinder havia assinado compromisso de boicotar instituições cinematográficas israelenses e afirmou que judeus devem se “distinguir do Estado de Israel”.
A censura gerou críticas: um cristão palestino chamou a rede de “piada completa” e a postagem foi deletada diante do constrangimento internacional.
O episódio evidencia a contradição de artistas ocidentais que apoiam organizações que impõem restrições severas às mulheres, como ocorre em Gaza desde 2007, onde o Hamas obriga mulheres a cobrir cabelos e corpos, mantendo ainda 50 reféns israelenses em cativeiro desde outubro de 2023.