Logo após ter "conquistado" a sua "saidinha" temporária, um marginal de 34 anos, condenado por tráfico, foi preso em flagrante ao estuprar uma jovem desacordada em Itapetininga, São Paulo. Acompanhado de seu filho de 16 anos, que também participou do estupro, este caso evidencia uma falha grave em nosso sistema penal.
A vítima disse aos policiais, que buscava apenas uma conversa amistosa, desdobra-se em um relato de horror e violação de sua dignidade. O ardil para escapar das garras de seus agressores, simulando um ataque de asma, e a subsequente busca por socorro, pintam um quadro de coragem em meio ao desespero. A tentativa falha do perpetrador de camuflar o crime sob a alegação de um relacionamento consensual é um insulto à inteligência e à justiça.
A constatação do uso de tornozeleira eletrônica pelo agressor no ato do crime é um testemunho mudo da falha do sistema em prevenir a reincidência criminal. A "saidinha", que deveria ser um instrumento de reintegração, transformou-se em veículo de continuidade delitiva, conforme evidenciado pela prisão de 78 beneficiados pelo mesmo motivo, apenas no primeiro dia de concessão.
Este cenário alarmante coloca em xeque as políticas de saídas temporárias, cuja revisão se faz urgente e necessária. O debate encabeçado pelo deputado Guilherme Derrite (PL-SP), visando a revogação deste benefício, não é apenas uma questão de segurança pública, mas também um imperativo moral e ético.
Os valores conservadores, cristãos e de direita que fundamentam nossa sociedade clamam por justiça que não apenas puna, mas também previna. A proposta de endurecimento das leis, em alinhamento com o respeito à ordem e à proteção dos cidadãos inocentes, é um reflexo da vontade popular por uma nação mais segura e moralmente íntegra. A hora é de agir com decisão, reafirmando nosso compromisso com a justiça, a moralidade e a preservação da ordem social, pilares inegociáveis de nossa identidade nacional.