Hospedagem e agenda de Janja, em Paris, são mantidas sob sigilo

A viagem da primeira-dama brasileira levanta questões sobre prioridades políticas e gastos públicos

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Hospedagem e agenda de Janja, em Paris, são mantidas sob sigilo
Vinícius Schmidt/Metrópoles

A recente viagem da primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, à França, tem gerado controvérsias. Representando o presidente Lula na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, Janja desembarcou em um voo comercial da Air France, uma medida em conformidade com o decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro que restringe o uso de aviões da FAB. No entanto, o tratamento especial recebido na França, com desembarque prioritário e saída por área reservada, desperta questionamentos sobre os verdadeiros objetivos dessa missão.

Apesar da viagem oficial, a agenda de Janja em Paris permanece obscura. Com apenas alguns compromissos públicos divulgados, como um jantar oferecido pelo Comitê Olímpico Internacional e uma recepção do presidente francês Emmanuel Macron, a falta de transparência sobre suas atividades levanta suspeitas. Em tempos de austeridade e responsabilidade fiscal, o povo brasileiro merece saber se os recursos públicos estão sendo utilizados de forma adequada ou se esta viagem não passa de um passeio luxuoso financiado pelo contribuinte.