O governo francês anunciou um novo programa de educação sexual para as escolas, previsto para 2025, que inclui conceitos questionáveis e adaptações curriculares para crianças de até quatro anos. Disfarçado de ensino sobre emoções e respeito, o projeto introduz temas polêmicos, ignorando a primazia dos pais na formação moral de seus filhos. A iniciativa, já criticada na gestão de Anne Genetet, agora recai sobre a ministra da Educação, Élisabeth Borne, que avança com um plano carregado de viés ideológico.
Entre os pontos mais controversos, crianças da educação infantil serão expostas a conceitos que relativizam a identidade biológica e promovem uma visão distorcida das relações interpessoais. O currículo expande essa abordagem para o ensino fundamental, onde temas como "identidade pessoal" e "orientação sexual" ganham espaço antes mesmo da adolescência. O ensino médio aprofunda ainda mais a agenda, incentivando discussões sobre "tensões entre vida privada e interações sociais" sob a ótica da ideologia imposta.
O movimento acende alertas sobre a autonomia dos pais na formação de seus filhos e a crescente interferência estatal na educação. Em vez de fortalecer o aprendizado baseado em ciência e valores sólidos, a iniciativa se perde em diretrizes que parecem mais um experimento social do que um programa pedagógico responsável.