A taxa de inadimplência das famílias brasileiras alcançou 30,5% em setembro, o maior índice desde o início da série histórica da Confederação Nacional do Comércio (CNC) em 2010.
O dado revela um cenário preocupante: em média, um terço da renda familiar está comprometido com o pagamento de dívidas.
Cerca de 48,7% dos endividados estão com parcelas atrasadas há mais de três meses, evidenciando a dificuldade crescente de renegociação e o impacto das elevadas taxas de crédito. O quadro reforça o enfraquecimento da economia doméstica e a falta de políticas eficazes para aliviar o custo de vida e o endividamento das famílias.