Um incêndio de grandes proporções em Los Angeles destruiu a propriedade milionária do ator Leonardo DiCaprio, gerando perdas estimadas em mais de US$ 120 milhões (cerca de R$ 720 milhões). Entre os bens consumidos pelas chamas estavam uma mansão avaliada em US$ 70 milhões, veículos de luxo e uma coleção de obras de arte de valor inestimável. Curiosamente, o ator, que costuma se posicionar como defensor do meio ambiente, mantém um estilo de vida que inclui jatos particulares e carros esportivos, destoando de suas declarações públicas.
Além da mansão, DiCaprio perdeu reformas e itens luxuosos como marcenaria italiana, pisos de mármore e um cinema particular, além de uma Ferrari e um Bentley, que ficaram presos no caos do trânsito gerado pela evacuação. Entre as perdas mais simbólicas, destaca-se uma obra de Jackson Pollock avaliada em US$ 5 milhões, um reflexo de um patrimônio acumulado que dificilmente se alinha aos discursos de sustentabilidade promovidos pelo ator.
A tragédia não apenas revela o impacto destrutivo dos incêndios na região, mas também escancara a hipocrisia de figuras públicas que pregam mudanças ambientais enquanto vivem rodeados por bens que representam o consumismo extremo. Mais do que um prejuízo financeiro, o episódio levanta questões sobre coerência e responsabilidade entre discurso e prática.