A recente nomeação de Magda Chambriard como presidente da Petrobras pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforça a preocupação da direita com o crescente controle do governo sobre a maior empresa do país. Segundo auxiliares de Lula, a escolha de Magda garante um "comando e controle" direto do Planalto sobre a estatal, dispensando a intermediação dos ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil.
A indicação de Magda, uma "petista histórica" e ferrenha, é mais um passo no projeto de centralização de poder do governo de esquerda. A escolha teve o apoio de figuras influentes como Rui Costa, José Sergio Gabrielli e Jacques Wagner, além do controverso ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Este movimento levanta preocupações sobre a falta de transparência e a possível instrumentalização da Petrobras para fins políticos, afastando-a de uma gestão técnica e eficiente.
A demissão de Jean Paul Prates, vista como uma manobra para consolidar o poder, evidencia a falta de autonomia na gestão da estatal. Prates, criticado por não atender às expectativas de ampliação da oferta de gás natural e retomada de investimentos em fertilizantes, foi substituído pela leal Magda Chambriard, cujo compromisso com as bandeiras do PT é inquestionável. Para os conservadores, este cenário reflete a perigosa tendência de concentração de poder e alinhamento político, prejudicando a governança corporativa e o desenvolvimento econômico do Brasil.