No Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o julgamento do mandato de Sergio Moro tomou um rumo esperado por muitos, com o desembargador José Rodrigo Sade votando pela cassação. Indicado ao TRE-PR sob a tutela de Luiz Inácio Lula da Silva, pura influência política, Sade assumiu uma postura que reflete a polarização do caso, apoiando as acusações movidas por partidos contrários a Moro.
O voto de Sade contra Moro desencadeou um pedido de vista pela desembargadora Claudia Cristina Cristofani, pausando a decisão. A controvérsia gira em torno do uso de recursos durante a pré-campanha de Moro, com alegações de abuso de poder econômico.
O relator do caso, Luciano Carrasco Falavinha, havia se posicionado contra a cassação, destacando nuances legais e a necessidade de clareza nas regras de pré-campanha. Ele enfatizou que despesas com segurança não equivalem a uma vantagem eleitoral indevida, um ponto crucial no debate sobre a equidade no processo eleitoral.
A decisão final, aguardada com grande expectativa, promete reacender discussões sobre a legislação eleitoral e a interpretação de gastos de campanha, com implicações significativas para futuros candidatos e para o cenário político nacional.
"Segurança não traz voto", diz o relator do caso de Sergio Moro no TRE-PR, Luciano Carrasco Falavinha, ao rebater o voto pela cassação do mandato do senador dado por José Rodrigo Sade, indicado por Lula. https://t.co/a9Xm4XlHwv pic.twitter.com/sRuXuusoBe
— O Antagonista (@o_antagonista) April 3, 2024