A recepção de brasileiros deportados dos Estados Unidos, promovida pelo governo, tem causado profunda revolta. A exigência de remoção das algemas durante o processo foi vista como um afrouxamento preocupante, principalmente diante da falta de transparência sobre a periculosidade dos deportados. Em um caso emblemático de 2022, um voo trouxe 45 brasileiros deportados, dos quais 24 haviam cumprido penas por crimes graves, como estupro e tráfico de drogas. Essa postura leniente tem sido amplamente criticada por tratar criminosos como vítimas, enquanto ignora a segurança da população.
Nas redes sociais, o sentimento de indignação cresce. "Os caras saíram do Brasil pra cometer crimes nos EUA e são recebidos aqui como heróis de guerra, esse país é um cabaré", desabafou Alves Neto. Outros apontam a contradição entre a indulgência com deportados perigosos e a severidade aplicada a outros casos. "O que esse governo fez com a PF é vergonhoso. Virou uma companhia de teatro que só serve pra prender velhinha com bíblia na mão", comentou Guilherme de Souza, lembrando os excessos contra manifestantes em episódios recentes.
Essa postura alimenta críticas à gestão atual, que parece priorizar agendas ideológicas em detrimento da segurança pública. O tratamento dado aos deportados, somado à falta de critérios claros, expõe uma inversão de valores que desagrada amplos setores da sociedade. O Brasil, ao tolerar esse tipo de decisão, arrisca comprometer sua credibilidade no cenário internacional e a confiança de sua própria população.
