O decreto do indulto natalino assinado por Lula deixa claro quais prioridades a gestão federal escolheu defender. Enquanto criminosos condenados por tráfico, corrupção e outros delitos graves têm suas penas atenuadas, os presos do dia 8 de janeiro, cidadãos mantidos sob acusações questionáveis, permanecem excluídos do benefício. A decisão revela uma inversão de valores, favorecendo criminosos em detrimento de cidadãos que buscaram expressar sua opinião política.
O indulto, apresentado como instrumento de humanidade, beneficia reincidentes e condenados por delitos graves, sob pretexto de inclusão social, mas ignora detentos que não oferecem risco real à sociedade. Isso representa uma afronta à justiça e um aceno preocupante à impunidade, privilegiando quem já fragilizou a segurança pública em troca de uma narrativa conveniente ao governo.
Essa postura levanta um alerta: o Brasil vê criminosos perigosos ganharem as ruas enquanto cidadãos de bem, injustamente encarcerados, seguem esquecidos. O ato de Lula simboliza um Brasil onde quem ameaça a ordem é premiado e quem defende valores é punido.