A inflação oficial do país, medida pelo IPCA, alcançou 4,76% no acumulado de 12 meses até outubro, ultrapassando o teto da meta de 4,5%. A alta foi impulsionada, principalmente, pelos custos crescentes da energia elétrica e dos alimentos. Em outubro, a conta de luz subiu 4,74%, enquanto o grupo Alimentação e Bebidas registrou alta de 1,06%. Esse cenário desafia as famílias brasileiras, já pressionadas por uma economia instável.
Entre os alimentos, o destaque foi o aumento de 5,81% no preço das carnes, o maior desde novembro de 2020. Segundo o IBGE, o impacto desse item no índice geral foi de 0,14 ponto percentual, reflexo da menor oferta, clima desfavorável e alta exportação. Outros itens, como óleos, gorduras e pescados, também contribuíram para o aumento, enquanto hortaliças, frutas e legumes tiveram quedas pontuais.
Com o custo de vida em alta, a população enfrenta a difícil tarefa de ajustar o orçamento às necessidades básicas. O momento exige estratégias inteligentes e consumo consciente, enquanto a economia nacional carece de medidas eficazes para frear a escalada inflacionária.