A inflação da zona do euro desacelerou para 2,8% em janeiro, de 2,9% em dezembro, conforme o esperado. No entanto, o núcleo do índice, que exclui os custos voláteis de alimentos e energia, permaneceu elevado em 3,3%, acima das expectativas de 3,2%.
A desaceleração da inflação geral foi impulsionada pela queda dos preços de alimentos não processados, energia e produtos industriais. No entanto, a inflação de serviços se manteve em 4,0%, indicando pressões persistentes sobre os preços, principalmente dos salários.
A desaceleração da inflação geral foi uma boa notícia para o Banco Central Europeu (BCE), que tem lutado para conter a alta dos preços. No entanto, o núcleo elevado do índice sugere que a inflação ainda é um problema.
O BCE ainda não deve cortar juros, mas o afrouxamento monetário é esperado. Os mercados já precificam uma combinação de 142 pontos-base de cortes nas taxas este ano, com a primeira em abril.
