O Brasil enfrenta uma disparada inflacionária, com o IPCA subindo 1,31% em fevereiro, a maior alta para o mês desde 2003. A conta de luz foi o principal vilão, reflexo direto da gestão econômica desastrosa que tem penalizado o cidadão com tarifas abusivas. O índice já acumula 5,06% em 12 meses, ultrapassando a meta do Banco Central e evidenciando a falta de controle do governo sobre a economia.
A pressão inflacionária foi intensificada pelo aumento do ICMS sobre combustíveis e pelos reajustes nas mensalidades escolares, resultado de políticas tributárias equivocadas. O governo, sem alternativas eficazes, tenta minimizar o impacto com medidas paliativas, como a isenção do imposto de importação sobre alguns alimentos, o que já foi duramente criticado por especialistas do setor.
Enquanto isso, o Banco Central busca conter os danos elevando a Selic, que já está em 13,25% ao ano e pode chegar a 15% até 2025. A próxima reunião do Copom será crucial para definir os rumos da política monetária, mas o cenário é preocupante. Com a economia cada vez mais fragilizada e o custo de vida disparando, a população sente no bolso os erros de uma gestão que insiste em políticas ineficazes e onerosas.