A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, disparou para 1,23% em fevereiro, marcando a maior alta para o mês desde 2016. O número contrasta com os discursos oficiais que tentam minimizar os impactos da crise econômica. O aumento foi puxado pela alta na conta de energia elétrica, que subiu 16,33%, e pelo reajuste na taxa de água e esgoto, tornando o custo de vida ainda mais pesado para os brasileiros.
Enquanto a inflação corrói o poder de compra, setores como educação também sofreram forte impacto, com aumentos expressivos nas mensalidades escolares, chegando a 7,50% no ensino fundamental. Já os alimentos seguem em alta, com produtos básicos como cenoura e café registrando aumentos de 17,62% e 11,63%, respectivamente. O presidente, por sua vez, limitou-se a dizer que sabe que "o ovo está caro", sem apresentar qualquer solução concreta.
A economia desanda, mas a resposta do governo tem sido discursos evasivos e medidas burocráticas. A exigência de carimbo individual em ovos, sob pretexto de segurança alimentar, é mais um entrave para os produtores e consumidores. Enquanto o povo paga mais caro para sobreviver, a gestão atual demonstra que sua prioridade não é aliviar o custo de vida, mas manter a narrativa de que tudo está sob controle.