O IBGE divulgou que a inflação do Brasil, medida pelo IPCA, atingiu 4,23% no acumulado dos 12 meses encerrados em junho, superando os 3,93% da taxa anualizada anterior. Este resultado coloca a inflação próxima ao teto permitido para a meta de 2024, que é de 3% com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, podendo atingir até 4,50% ao final de dezembro. A desaceleração em junho, com o índice registrando 0,21% contra 0,46% de maio, ainda não é suficiente para tranquilizar o mercado, especialmente com o setor de saúde e cuidados pessoais apresentando a maior oscilação (0,54%).
É crucial que o governo adote medidas conservadoras para conter o avanço inflacionário e evitar a deterioração do poder de compra da população. Políticas populistas de esquerda têm se mostrado ineficazes, como demonstrado pelos sucessivos aumentos de preços em alimentos essenciais como batata inglesa (14,49%) e leite longa vida (7,43%). A responsabilidade fiscal e a prudência econômica são vitais para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável do país. A recente queda nos preços de passagens aéreas (-9,88%) e a desaceleração em segmentos como alimentação e bebidas (0,47%) oferecem uma oportunidade para ajustes econômicos mais rígidos e eficientes.