Dados recentes do IBGE mostram que a inflação já ultrapassou o teto de 4,5% em 10 das 16 capitais pesquisadas, refletindo o impacto direto de uma política econômica que falha em conter o aumento de preços. Belo Horizonte, São Luís e Rio Branco lideram os índices preocupantes, enquanto o dólar, com alta de 25% no ano, contribui para agravar o cenário inflacionário. Alimentos e carnes, itens essenciais, acumulam aumentos expressivos, pressionando o orçamento das famílias.
A alta de 15,43% nas carnes em 12 meses e o avanço de 7,63% nos alimentos demonstram a deterioração do poder de compra do brasileiro. Mesmo com a desaceleração do índice mensal, a inflação anual de 4,87% segue acima da meta. Além disso, a valorização do dólar e o risco fiscal geram desconfiança nos mercados e pressionam o Banco Central a aumentar novamente a taxa Selic.
Esse cenário reflete não apenas a ineficiência em controlar a inflação, mas também a dificuldade de gerir a dívida pública. A crise se aprofunda, afetando serviços e produtos básicos e gerando insatisfação popular. Economistas alertam para um 2024 ainda mais desafiador, com impactos diretos no mercado de trabalho e no custo de vida.
