Um recente vazamento de contratos publicitários, envolvendo valores astronômicos e a empresa Mynd8, desencadeou uma onda de questionamentos sobre as práticas da agência multimilionária. Esta firma, com suas diversas subdivisões como Banca Digital, Sparkinc Mídia e Music 2, tem se envolvido em atividades questionáveis, atuando como um braço manipulador da esquerda na mídia e na política.
Notavelmente, um contrato entre a Sparkinc Mídia e a Petrobras, datado de setembro de 2023, veio à tona, detalhando a contratação de uma influenciadora para produzir conteúdo digital para a estatal, incluindo um "reels" no Instagram e um vídeo no TikTok, totalizando um cachê de R$ 48 mil. Esse exemplo evidencia o descaso com o dinheiro público, investindo em estratégias de marketing digital duvidosas.
A Mynd8, que se gabou de um faturamento superior a R$ 500 milhões em 2022, com a meta ambiciosa de alcançar R$ 1,5 bilhão até 2025, representa artistas como Anitta, Pabllo Vittar e Luísa Sonza, além de controlar páginas de fofoca influentes, como Alfinetei, Fuxiquei e Gina Indelicada. Porém, o recente desligamento da Choquei após controvérsias aponta para uma fragilidade ética dentro do grupo.
A agência tem sido acusada de financiar a disseminação de fake news e manipular discursos na internet, principalmente no contexto político. Durante as eleições, perfis vinculados à Mynd8 promoveram ataques ao então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), como demonstrado em um vídeo divulgado pelo Blog Marina di Moraes. Este comportamento revela uma coordenação clara com interesses políticos específicos.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente, chegou a atribuir sua vitória nas urnas ao apoio de influenciadores que teriam atuado para "desmentir notícias falsas". Sob a liderança de Fátima Pissarra, CEO da Mynd8, influenciadores ligados à agência foram recebidos no Palácio do Planalto, onde receberam elogios da primeira-dama, Janja da Silva. Esta interação levanta preocupações sobre a ética e a transparência nas relações entre a esquerda política e a mídia.
No epicentro das polêmicas está a ligação entre a Mynd8, seus "padrinhos políticos" e a página Choquei, investigada por difamar Jéssica Vitória Canedo, uma jovem que tragicamente faleceu após ser alvo de ataques nas redes sociais. Este caso simboliza a natureza perigosa e muitas vezes desumana da manipulação midiática perpetrada por tais entidades.
Essas revelações ressaltam a urgência de uma fiscalização mais rigorosa e transparência no mundo digital, especialmente quando envolvem grandes somas de dinheiro público e influência política. A manipulação de narrativas e a disseminação de desinformação representam uma ameaça real à democracia, e é imperativo que tais práticas sejam rigorosamente controladas e expostas.